segunda-feira, julho 30, 2007




Invasão de Privacidade?

Acho engraçado quem está no Orkut e reclama que não tem privacidade. Alguns chegam a sugerir que os scraps e testimoniais tornem-se privados. Sempre pensei que criar um perfil no Orkut fosse uma opção voluntária da pessoa, e não algo que ela não tivesse escolha. Ninguém aponta um revólver pra cabeça de alguém e diz: "FAÇA UM ORKUT, SENÃO TE MATO". Ademais, há sempre uma opção de DELETAR o perfil, quando quiser.

Portanto, me parece meio incoerente quem reclama de nego visitando o seu perfil ou lendo scrap. Não gosta da ferramenta? Não se adapta? Não usa, ué.

Os scraps, testimoniais, etc, todos públicos, são o alicerce do Orkut, algo inerente ao serviço. Se isso mudar, a ferramenta será descaracterizada e teremos outro site. Além disso, 90% das pessoas que entram no Orkut já sabem como ele funciona, e eu realmente prefiro crer que se elas tomaram a decisão de se juntar ao site, elas apreciam o seu funcionamento.

Aliás, é mal de brasileiro reclamar de serviços GRÁTIS que ele mesmo escolheu. Algo que a princípio não faz muito sentido, por ter sido uma escolha deliberada, torna-se algo muito comum por aí. Lembrando que críticas construtivas são algo bem diferente de meras reclamações fortuitas. Que direito alguém tem de reclamar de um serviço gratuito?

Naturalmente, esse post não tem nada a ver com saúde pública, educação pública, enfim, por motivos óbvios. Este seria um adendo desnecessário, se os leitores deste blog não fossem analfabetos funcionais, em sua maioria.


Escrito por Eduardo @ 1:50 AM, |


sábado, julho 28, 2007




Sobre parcerias unilaterais

Esse mundo é engraçado. Há alguns meses atrás, o autor do blog EITAPREULA me procurou no MSN - ou e-mail, não lembro - e sugeriu uma parceria entre nossos blogs. Eu recusei, dizendo que não estava mais fazendo parcerias, pelo menos no momento. Ok.

Começo desse mês, eu por acaso caio no blog dele e me lembro da proposta. Pelo fato do moleque também ser parceiro do Flávio, da MrMedia, eu resolvo abrir uma exceção pro caso dele e o contacto, para firmarmos a parceria. Ele aceita. Aviso que coloquei o button do blog dele no FS. Ele diz: "agora não posso colocar o seu, mas já coloco". Eu espero. 1 dia, nada. 1 semana, nada. Fim do mês, nada.

Como você, leitor, agiria nessa situação? Deixem sugestões no fórum, por favor.

Profissionalismo é outra coisa.


Escrito por Eduardo @ 1:07 PM, |


quinta-feira, julho 26, 2007




Rádio Ladeira FS




Criada e idealizada com o intuito de promover discussões sobre assuntos diversos do cotidiano, a Rádio Ladeira FS inicou suas operações no dia 24 de Julho de 2007 e está cada vez mais conquistando o público usuário de Skype. Suas famosas rodas de debate já são famosas no meio. Seus locutores já são reconhecidos nas ruas.

Já é sucesso.

Pra quem quiser ouvir o áudio com o debate com os nossos primeiros p.. ouvintes, é só clicar aqui.

Se o primeiro link não funcionar, clique nesse.


Escrito por Eduardo @ 11:14 AM, |


quarta-feira, julho 25, 2007




A MENSAGEM NA GARRAFA

Não se sabia se era um casal de amigos ou namorados. Ninguém sabia.

Na verdade, nem eles sabiam.

O que se sabia era que estavam discutindo, no meio do mar.

- Ai!

- Que foi?

- Não tem graça.

- Não tem graça o que?

- Jogar coisas em mim.

- Mas eu não joguei nada em você.

Bárbara fixou os olhos em Felipe, como se não acreditasse.

- Então o que foi que bateu nas minhas costas?

- Não faço idéia, mas não fui eu. Incrível como você sempre desconfia de mim.

Deram as costas um para o outro. Estavam acostumados com a situação.

- Ei! Vem cá!

- Não quero conversar sobre isso, Felipe.

- Não, sério. Vem cá. Acho que sei o que bateu em você. - e apontou para um objeto boiando.

Bárbara franziu a testa.

- Uma garrafa?

- É. Deve ter sido trazida pelas ondas.

- Que estranho. E o que é isso dentro dela?

- Uma... mensagem?

- Será?

Em um súbito impulso de curiosidade, Bárbara retirou a mensagem da garrafa. Não tinha lido ainda.

- Felipe.

- Diga.

- Você realmente espera que eu acredite que uma garrafa apareceu boiando do alto mar e foi parar nas minhas costas?

- Eu não espero que você acredite em nada.

Bárbara deu de ombros. Leu a mensagem.

- "Eu te amo. Sempre te amei."

- E nisso, Bárbara? Você acredita?

Depois de um forte abraço, se seguiu um beijo apaixonado.

Agora já se sabia. Todo mundo sabia.

Era um casal de namorados.


Escrito por Eduardo @ 2:43 PM, |


segunda-feira, julho 23, 2007




Sobre o comportamento virtual do povo chileno

JAJAJAJAJAJA
SALUDOS DE CHILE
MUY BONITA
AGREGAME


Escrito por Eduardo @ 4:31 PM, |


domingo, julho 22, 2007




Oi gente.
Domingo passado participei de novo do open mic do comédia em pé. Usei aquele texto sobre festa de 15 anos que eu coloquei a um tempo.

Na minha opinião eu estou falando melhor, com menos vícios de linguagem, mas continuo falando muito rápido sem dar muito espaço para as pessoas refletirem sobre o que eu acabei de falar. Mas quero saber a opinião de vocês. Em relação ao texto, à apresentação e comparando com os vídeos antigos.


Escrito por Nigel Goodman @ 4:12 PM, |


sexta-feira, julho 20, 2007




Sobre salários de jogadores de futebol no Brasil

Eu nunca entendi direito porque o salário de alguns jogadores de futebol é tão astronômico. Obviamente eu entendo o Ronaldinho Gaucho e o Beckham ganharem milhões, pelo retorno que dão ao clube, ao marketing, enfim. Existem outras questões envolvidas além do futebol que jogam, em si. Mas esses são exceções.

Agora, tem uns jogadores que eu não entendo porque diabos ganham tanto. Recentemente vi num jornal uma notícia dizendo que o ex-goleiro do Flamengo, Bruno, ganhava algo perto de 80 mil reais. Porra, 80 mil reais? Acho que se você pegar um moleque de rua, com uma boa estatura, der 500 contos na mão dele e treiná-lo um pouquinho, ele não só defende qualquer bola que chutarem a gol como ainda come a bola depois - literalmente. Daí faz um contrato de 5 anos com o garoto e pronto.

Eu fico admirado como a imprensa e alguns clubes supervalorizam alguns jogadores. Tem jogador que num ano ganha status de craque, ganhando 100 mil por mês, e 2 anos depois ninguém mais ouve falar dele, simplesmente sumiu. Aliás, eu não sei o que acontece por baixo dos panos nesses contratos, mas que devem acontecer algumas paradas, err, estranhas, com certeza devem. Eurico Miranda que o diga.

Alguns jogadores ganham salários tão milionários que deveriam ser multados caso jogassem mal. Errou um passe? Desconto de 10% no salário. Furou a bola? 20%. Levou um frango? 30%. E assim por diante. Ou então que os clubes diminuam os salários e distribuam prêmios condicionados ao rendimento do jogador.

O mais curioso é os clubes acertarem contratos com valores tão elevados e, no fim do mês, alegarem que não tem grana pra pagar o salários dos caras. Porra, se não tem grana pra pagar, por que firmar o contrato? É incrível a falta de planejamento e organização do futebol brasileiro.

Enfim.


Escrito por Eduardo @ 2:20 PM, |


quinta-feira, julho 19, 2007




Drummond e o Mendigo



- ...e então eu matei no peito e... err.. Drummond, cê tá me ouvindo?
Porra, dormiu de novo.



- Ímpar! Un-do-la-si... já.



- Quatro vezes, cara. Me masturbei quatro vezes hoje. Tô que tô.



- É sério, brother. Juro pra você. 28cm. Pára de me olhar com essa cara.



- Vou te dizer pela última vez, Drummond: suas poesias são um lixo.



- Vem ver como eu sou macio... macio...



- Pa-pa-pára de olhar pro meu pau, seu boiolão.



- Boquete hoje não, cara. Nem adianta olhar assim.



- Eu não queria cobrar isso do nosso relacionamento, Drummond, mas você fica sempre aí paradão, não se mexe. Tô começando a desconfiar que você não me ama.



- Eu só queria um abraço, Dru. Só um abraço.



- Tu não acredita, rapaz. Comi a gostosa do 406.



- Papo sério, agora. Não cansa ficar nessa posição o dia inteiro não?


Escrito por Eduardo @ 12:07 PM, |


quarta-feira, julho 18, 2007




A pior profissão do mundo: trocador de ônibus


Se você acha seu emprego ruim, é porque você não parou pra pensar nos trocadores de ônibus. Esses sim são infelizes.

Vamos pensar no que consiste o trabalho de um trocador carioca. Você senta numa cadeirinha escrota, num espaço minúsculo, num calor do cão (no caso do Rio de Janeiro) e não pode descansar nem 30 segundos, porque entra gente no ônibus toda hora. Além disso, tem que aturar nego te dando nota de 20 contos calado. Pra completar, seu salário é inferior ao terno do senhor que entra no seu ônibus diariamente e nem te dá bom dia.

Lógico que existem profissões piores - como catador de bosta de cavalo, por exemplo - mas nesse post procurei me limitar às profissões NÃO degradantes.


Escrito por Eduardo @ 1:54 PM, |


segunda-feira, julho 16, 2007




BloggersCut

Bom, provavelmente ninguém percebeu, e ninguém se importa também, mas já faz algum tempo que eu coloquei um novo bannerzinho ali na esquerda do blog. Ele se deve à minha entrada na equipe do Bloggerscut - um excelente projeto da BlogHunters em parceria com a FOX Films.

"E que diabo é isso?" - você deve estar se perguntando.

Bem, é o seguinte. Sempre que eu fizer uma resenha sobre algum filme, no final do post, vai aparecer a seguinte imagem:



A única coisa que vocês tem que fazer é clicar nela e dar sua nota sobre o artigo. Simples, não?

Pretendo começar em breve.


Escrito por Eduardo @ 3:26 PM, |


domingo, julho 15, 2007




No Capricho

Dia desses fui pedir um sorvete de casquinha na rua e o atendente do Bobs disse:

-- No capricho.

Daí eu fiquei pensando: quando ele NÃO diz isso, o sorvete não sai no capricho? Será que ele dá umas cuspidas nele, antes de entregar?

Agora sempre que me derem um sorvete sem falar nada, vou ficar conjecturando sobre sua procedência.


Escrito por Eduardo @ 1:36 PM, |


sexta-feira, julho 13, 2007




Auto-Estima - ou a falta dela

Semana passada, a VEJA fez uma matéria de capa sobre auto-estima. Uma matéria interessante, falando sobre como a falta de auto-estima afeta a vida pessoal, social e profissional de qualquer indivíduo e citando alguns casos extremos. O fato é que o último parágrago me chamou muito a atenção, por conter muito do que eu penso sobre como a sociedade brasileira trata o tema.



(...) Ana Maria constatou que, para a maioria dos brasileiros, considerar-se bem-sucedido é uma atitude arrogante. Diz ela: "Existe no Brasil uma cultura de condenar quem se vangloria das próprias realizações e de enaltecer a humildade. Isso acaba por minar a auto-estima das pessoas, que começam a acreditar que não são merecedoras de seus feitos mais ambiciosos". A arrogância costuma ser confundida com auto-estima em excesso. O poeta e escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) dizia com a solenidade característica que "um erro grave é tanto se julgar mais do que se é quanto se estimar menos do que se merece". A moderna psicologia não aceita mais a idéia de que alguém possa ter auto-estima em excesso. Seria como ter saúde em excesso. Os complexos de superioridade e a arrogância pertencem a outra natureza. Uma pessoa com auto-estima elevada acredita que tem o controle da própria vida, sente-se confiante em lidar com os contratempos e almeja alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional. Simples.



Se quiser ler o texto integral, clique aqui.


Escrito por Eduardo @ 10:27 PM, |


quinta-feira, julho 12, 2007




A Saga do Adsense

Como todos os leitores mais antigos do FS sabem, há algum tempo eu recebo grana do Google, derivada de serviços prestados a eles. O esquema é o seguinte: um bannerzinho deles fica ali na esquerda do blog e eu recebo alguns centavos a cada clique nele. Quando alcanço pelo menos 100 dólares com esses cliques, eles mandam a grana para o meu banco. Não tenho absolutamente nada a reclamar da empresa: pagam certinho, são eficientes, não demoram, enfim. Por essas e outras o Google é uma das empresas mais bem cotadas e conceituadas no mundo. Diferentemente do HSBC Brasil. E explicarei porquê.

Depois de quase UM ANO esperando pra completar mais de 100 dólares de novo e poder depositar a grana na minha conta, finalmente havia chegado a hora. Então lá fui eu pro HSBC, meu banco, felizão, pegar o que tinha direito.

O diálogo com o gerente do HSBC foi mais ou menos assim:

- Então, Eduardo.
- oi
- Aqui está a quantia que você tem direito a receber, 250 reais.
- sim, ótimo.
- E aqui está a quantia que você vai receber, devido às taxas do banco: 100 reais.
- oi
- 100 reais.
- Certo?
- oi
- Tudo bem?
- Foi mal, travei. O que o senhor disse?
- Você vai receber 100 reais, dos 250 iniciais.
- Meio absurda essa taxa, não?
- Heheheheheheheheh, verdade. Políticas do banco.
- oi


E, obviamente, abrirei uma conta em outro banco para a próxima transação. Que não me roube, de preferência. Provavelmente no Rendimento, que tem taxas muito menores.

Não abram conta no HSBC.


Escrito por Eduardo @ 4:49 PM, |


segunda-feira, julho 09, 2007




Sobre inícios de conversa no telefone sob uma perspectiva marxista e uma ótica pós-moderna


Curioso. Sempre que ligam pra minha casa, rola algum papo bizarro.

O telefona toca. Eu atendo e inicia-se a seguinte conversa:

[Eu] Alô.
[Pessoa avulsa que ligou] Alô.
[Eu] Opa, quem é?
[Pessoa avulsa que ligou] Sou eu.
[Eu] q


Porra, SOU EU? Que diabo de resposta NÃO ESCLARECEDORA. Se eu soubesse que era você, eu não teria perguntado quem era, ora.



Daí ligam de novo. Eu atendo.

[Eu] Alô.
[Pessoa avulsa 2 que ligou] Alô. Você tá em casa?
[Eu] Não.


Que raio de pergunta escrota. Se eu atendi, como posso não estar em casa? Isso poderia acontecer se eu estivesse no celular, mas ligaram pra MINHA CASA. Mas, naturalmente, meus amigos precavidos sempre consideram a hipótese de eu levar a extensão do telefone pra FORA DE CASA, assim que atendo. É algo mais comum que a gente imagina. Hoje em dia, né.




Por fim, encerrando o assunto, nessa apresentação pro Comédia em Pé, o Marcos Castro relatou também uma conversa curiosa que teve no telefone.


-- Alô, quem tá falando?
-- Ué, você.


Escrito por Eduardo @ 10:49 AM, |


domingo, julho 08, 2007




Download de Filmes e Seriados

Domingo normalmente é um dia morto. Nego geralmente aproveita o sábado pra fazer alguma coisa e usa o domingo pra descansar. Portanto, num post de domingo, nada melhor que informar sobre onde baixar uns seriados e filmes na internet.

Então...

Quer baixar filmes e séries mas não sabe aonde?
A taxa de transferência do seu torrent tá uma merda (graças ao Virtua) e você quer baixar via http?
Você nunca acha os filmes que tá procurando?
Tá com dificuldade de encontrar aquele único episódio de Lost que falta no seu HD?

Não se preocupe, eu tenho a salvação. Aliás, duas salvações:

- NewsTech (além de possuir um acervo gigantesco de filmes, te ensina a baixá-los caso você encontre alguma dificuldade pela frente, vide MegaUpload e outros sites frescos do gênero)

- IsLifeCorp (provavelmente o melhor site de séries do Brasil. se você gosta do gênero, você vai ser muito feliz nesse site, acredite)

Divirta-se.


Escrito por Eduardo @ 5:46 AM, |


sexta-feira, julho 06, 2007




Sobre a banalização da porradaria na TV brasileira, associada a incredulidade do espectador pós-moderno, em uma análise conceitual contemporânea


Pois é.

[16:43:10] Jessica: http://www.youtube.com/watch?v=Gu8WqFrnuUQ
[16:43:21] Jessica: a porrada comia solta antigamente
[16:43:27] Jessica: hj é mt menos porradaria



Ví uns 15 segundos do vídeo e pensei: "ah, nego caindo na porrada de novo. Chato." E fechei. Mas depois eu fiquei raciocinando: "porra, nego CAINDO NA PORRADA e eu fechei o vídeo? Tem alguma coisa errada aí".

Cheguei a conclusão que porrada na TV não choca mais. Primeiro, porque banalizou. No programa da Márcia, Ratinho, entre outras anomalias da televisão brasileira, o que não faltava era porrada. Lembro que nas primeiras vezes que vi as "atrações", achei tudo muito maneiro. "CARALHO, NEGO CAINDO NA PORRADA, QUE FODA, VAI ROLAR SANGUE!". Mas nunca rolava. Curioso.

E aí entra o segundo motivo pelo qual porradaria na TV não me choca mais: o fato de 99% das brigas serem armadas. Na verdade, muitas vezes, não há como saber se é armado ou não. Porém, a partir do momento que você percebe que ninguém nunca sai ferido dessas merdas, você passa a desconfiar. Outrossim, desde o surgimento dos programas do João Kléber, passei a considerar que tudo na TV é armado.
Fiquei paranóico.

Aliás, sobre esse negócio de armações na TV, o nível de incredulidade do telespectador chegou a um ponto em que nem quando a parada é séria dá pra acreditar. Em 2004, um homem armado com um revólver invadiu AO VIVO o programa "Jogo da Vida" da Márcia Goldschmidt e apontou a arma pra ela e pro cantor Vaguinho - vocalista de um desses inúmeros grupos de pagode com nome ridículo por aí. O cara queria passar um recado pra ex-mulher, pelo programa. O Vaguinho simplesmente não acreditou que a parada era séria, e insistiu que era uma pegadinha. Só começou a acreditar que era pra valer um bom tempo depois, já que o maluco foi ficando cada vez mais nervoso. Facilmente poderia ter acontecido uma tragédia aí.

Isso acontece porque 90% do conteúdo de programas do tipo é de "falsa realidade", onde tudo é combinado previamente mas nego simula que é real. Não há credibilidade, o telespectador não é otário. Pelo menos não todos. Ok, quase todos.

Enfim, por falar em falta de credibilidade, termino esse post bruscamente perguntando a vocês:



Isso é choro ou risada?


Escrito por Eduardo @ 3:53 AM, |


quinta-feira, julho 05, 2007




Normalmente eu falo alguma besteira antes de colocar algum texto aqui no faz sentido na tentativa de que vocês persebam que eu não sou o Edu. Não adianta. Já coloquei até um vídeo em que eu apareço e vocês acharam que era o Edu. No ultimo post alguém xingou o Edu no forum até. Eu poderia falar alguma coisa sobre o assunto, mas prefiro que cada um tire sua própria conclusão aqui.

Vamos ao texto agora.

Alguém aqui já foi em uma festa de 15 anos? Acho que é o primeiro evento social que as crianças vão. É a coisa mais doida que existe. Eles obrigam as crianças a se arrumarem como se estivessem indo receber um oscar. Ai entra aquele monte de moleque usando terno roubado do avô. Dá pra dividir a festa em 2 grupos: Os que cheiram a naftalina e os que cheiram a mofo. E os ternos são sempre gigantes. Com a manga cobrindo a mão inteira. Tem uns mais descolados que fazem bainha na manga. Todo dobrado. O moleque parece um origami.

Na ultima que eu fui eu devia ter uns 19 anos e me fizeram acreditar que iam ter garotas mais velhas também. Não ia ser só criança. Acabou que tiveram garotas mais velhas na festa sim. Bem mais velhas. A tia da aniversariante, por exemplo. Uma senhora gorda de 60 anos... Não que eu tivesse alguma coisa contra. Foi ela que não quis. Coroa gosta de corpo.

Mas então. Chegando à festa eu era penetra. Ia entrar com o convite de um muleque que as pessoas só conheciam pelo apelido. Tourinho. Me falaram que era Bruno alguma coisa. Bruno Turanni, mas ninguém tinha certeza. Na hora gaguejei. “qual o seu nome?” Bruno Tourinho. Não! Bruno Turanni. O segurança me olhou desconfiado. “Desculpa. Qual o seu nome?”. E quando a gente fica nervoso a gente sempre acaba fazendo uma merda maior. “Ai Vinicius como é o meu nome mesmo cara?” Eu entrei na festa! Como será que foi o processo de seleção dos seguranças? Se a pessoa errar o próprio nome o que você faz? “Dou uma segunda chance senhor?” Na verdade não, mas você tem um bom coração e eu gostei.

Eu me senti um pouco como um cartão de crédito. Você tem 3 tentativas de acertar o seu nome antes que eles te bloqueiem. Ou então site de internet. “Oi eu sou o Paulo”. “O nome Paulo já está sendo utilizado senhor.” “Então eu sou o Jorge.” “O nome Jorge também já esta sendo utilizado. Mas você pode escolher nossa sugestão: Jorge_Penetra 2007”

É muito engraçado que os pais resolvem liberar sempre aquelas batidinhas de fruta só com uma gotinha de álcool. O cara pensa que é pouquinho, que não vai fazer mal... Se ferrou. Isso é coisa de pai que subestima o poder da força de vontade e do pensamento positivo. Aquelas crianças querem ficar bêbadas. Mamãe me falou que se você quer com muita vontade você consegue.

Isso é bom porque você não precisa gastar dinheiro nenhum pra ter uma festa mais animada. Pode contrata o pior DJ, o pior buffet, compra sendas cola. Só precisa passar uma batitinha de maracujá azeda e falar que é álcool. Não precisa ter álcool. É igual hipnose. Você diz que tem álcool e o garoto aceita. “Ahh. Então eu estou bêbado.”

O ruim depois é ser chamado na direção do colégio da sua filha pra dar explicações de porque você está embebedando criancinhas da oitava série. Como você me explica um garoto ter sido achado em uma sarjeta? “Minha senhora, este garoto é o melhor ator que eu já vi na minha vida.”

Uma vez eu fui em uma festa onde a bebida não era liberada para nenhum menor. Só para maiores de 18. Eu estava parado do lado de uma bandeja cheia de copos de cerveja, meio distraído, quando me chega um cara meio sorridente e pergunta: “Posso pegar uma cerveja?” Pega ai. Dez minutos depois vem a mãe do garoto dizer que eu estava embebedando o filho dela. “Você acha que é certo dar bebida para uma criança de 15 anos?” “Minha filha. Olha a idade do terno que vocês colocaram no garoto. Fiz a média da idade do terno, mais a idade do garoto, e deixei beber.”

O mais ridículo foi que no meio da festa eles resolveram passaram um vídeo da aniversariante. Começou uma musiquinha instrumental cheia de solo de saxofone. Ai começou uma coisa meio ensaio de modelo. Ela ficava andando pela praia vermelha, se abraçava em uma arvore, girava com a canga, corria de biquíni na beira da praia. Eu achei que fosse rolar strip naquele vídeo. Um prêmio pra galera que agüentou a festa até o fim. A festa pode ter sido ruim, mas nada que um peitinho não resolva.

Tem as festas com noção e as festas sem noção. Nessa festa as pessoas não tinham noção! Normalmente as debutantes dançam com o pai, com o avô e o irmão.Mas nessa festa as coisas não pararam por ai não. A garota dançou com o padrinho de batismo, padrinho da primeira comunhão, padrinho do casamento dos pais, Tio Beto, Arnaldo o amigo da família. Espera ai. “Arnaldo o amigo da família?” O cara não é parente da garota. Ninguém mais estava agüentando aquela merda. Daqui a pouco vai ser quem? O vizinho dela? “E agora Aline vai dançar com Josimar, marido de sua empregada dona nenê?”

Parecia chamada da faculdade aquela valsa. Tava vendo a hora que iam chamar um nome e alguém ia gritar que o cara faltou. “O Marcelo o primo de consideração teve que sair mais cedo.”

Festa de quinze anos é amigos e família. E eu tinha entrado de penetra. Estava me sentindo bastante deslocado. Chamei uma garota pra dançar valsa. “Oi você conhece a Aline de onde?”. Ai a garota riu e disse: “não conheço ela não, sabe?” Tinha achado uma igual a mim. “Também nunca tinha visto essa garota antes. Você não vai acreditar como foi na hora de entrar. Eu tive que falar que o meu nome era...” E nisso a garota me corta responde: “Eu estava brincando. Sou irmã mais velha da aniversariante.” Nessas horas você tem que mostrar pra que você veio. “Também estava brincando. Sou seu primo Marcelo. Eu estava aqui, mas estava escondido pra não dançar está merda desta valsa”


Escrito por Nigel Goodman @ 10:03 PM, |


quarta-feira, julho 04, 2007




Sobre as relações de amizade e sua perspectiva contemporânea numa análise conceitual pós-moderna

Ok.

Acredito que este seja um tema recorrente no FS, mas é inevitável falar sobre ele. Enfim. Hoje em dia todo mundo é amigo de todo mundo, é impressionante. Ou pelo menos todo mundo se diz amigo de todo mundo. Ou então ACHA que é amigo de todo mundo. Mas que parece que as relações de "amizade" saíram do controle, parece.

O Orkut estimulou muito isso. Você sai com um grupo grande, onde conhece apenas 3 pessoas. Interage com todo mundo, ok. Mais com uns e menos com outros, naturalmente. Porém, no dia seguinte, todas as TREZE PESSOAS do grupo te adicionam no Orkut. Que porra é essa? Não adianta, não é meu amigo. No máximo, vai ter um ou dois que eu fui mais com a cara. Mas mesmo assim ainda não conheço, porra. Um começo de amizade não vai se solidificar por Orkut, tenha certeza. Não tem como. No máximo, por MSN, e olhe lá - o contato físico é vital.

Impressionante perceber como nego vai acumulando gente inútil na lista. Gente que viu uma vez, trocou duas palavras e nunca mais interagiu na vida. Gente que nego vai passar reto na rua, mas que tá na lista do Orkut. Cabe a questão: pra que serve a lista do Orkut, então?

Ao meu ver, os brasileiros banalizaram as amizades no Orkut. Vendo listas de gringos, pude reparar que eles não tem 500, 600 amigos. Poucos são os que chegam a 200. Afinal, pra que servem 600 amigos? Pra nada. Sério, pra nada. No máximo, pra te irritar quando você vê a cara da pessoa ali nos 8 que aparecem destacados. Ou então pra dificultar que apareçam ali pessoas realmente importantes, que você realmente se importa e trocaria scrap. Porque nem todo mundo sabe, mas os 8 que aparecem ali são os que entraram mais recentemente - então, mantendo pessoas inúteis na lista, você acaba relegando a um segundo plano quem realmente importa.

Ninguém tem TEMPO pra manter e cultivar 600 amigos. É só fazer a conta: se o dia tem 24 horas, e a semana tem 7 dias, são 168 horas semanais pra manter/cultivar uma amizade. Considerando uma média de 8 horas por dia de sono + 6 horas de trabalho/estudo/estágio + 2 horas para resolver coisas pessoais, você pode retirar do cálculo 16 horas x 7 (dias na semana) = 112 horas. Portanto, sobram cerca de 56 horas - numa estimativa otimista - para interações sociais. Dividindo 56/600, chegamos a conclusão que restaria cerca de 9 minutos semanais pra cada amizade. Sabe-se que é impossível cultivar uma amizade com apenas 9 minutos semanais, e que existem os melhores amigos e os amigos que a pessoa mais fala. Com estes, mais da metade do tempo total para interações sociais são gastas, inevitavelmente. Portanto, conclui-se que, CERTAMENTE, dentre esses 600 amigos, NO MÁXIMO, a pessoa mantém contato mesmo com uns 80. Estourando. Lógico que você pode manter contato com duas pessoas ou mais, concomitantemente, mas eu cansei de fazer conta e vou parar por aqui. Você certamente já entendeu o que eu quis dizer.

Atualmente as relações de amizade são estabelecidas de maneira muito diferente em relação ao século passado (não o século passado esteja muito longe, mas esse termo impressiona pra caralho). Hoje em dia, você esbarra em alguém na rua e a pessoa pergunta: "poSsO tE aDd nO OrKut?". Você tropeça na pessoa a sua frente da fila e ela vira dizendo: "tem msn?". Daí, um mês depois, vocês percebem que não significam nada um pro outro e se ignoram pra sempre. Poético.

Sei lá, pra mim, amizade se baseia em realmente se identificar com alguém, ter assunto DE VERDADE. Ter senso de humor parecido, assuntos em comum. Mas hoje em dia, isso não significa nada. Todo mundo é amigo de todo mundo e todo mundo ama todo mundo.

Foda-se todo mundo, também.


Escrito por Eduardo @ 4:54 PM, |


terça-feira, julho 03, 2007




Sobre Piranhas

Tava vendo uns blogs por aí e encontrei a seguinte notícia, no EitaPreula:

Piranhas seriam menos perigosas do que se imagina.





EU.



CONCORDO.



PLENAMENTE.



.


Escrito por Eduardo @ 4:41 PM, |


segunda-feira, julho 02, 2007




Alguém ai se lembra de mim?

Escrevi uma redação intitulada "Diferenças culturais".

Todos falam do jeitinho brasileiro, do calor do povo, da animação, mas ninguém fala do lado ruim da cultura brasileira. Ninguém gosta de falar nas coisas que o Brasil é pior que o resto do mundo.

Só para explicar do que eu estou falando, nos EUA vocês estariam vendo um show do Seinfeld. Aqui no brasil vocês tem eu.

O crime organizado, por exemplo. Don Corleone usando terno, fumando charuto, escutando musica clássica, quando entra o inspetor de polícia e diz: “Don Corleone, eu sei que você é culpado. Eu estou trabalhando pra te pegar.” Se fosse no Brasil ia ser diferente. Cabelo mandante do dona marta, em cima do morro, de bermuda assistindo o “framengo”. Sobe o Sargento Silva gritando: “Ai cabelo eu sei que você ta ai. Eu vim te pegar.” (Muito som de tiro) “Vai pegar ninguém não.”

Ou então em uma conversa particular Don Corleone diz para o seu conselheiro: “Eu estou muito preocupado com os territórios do brroklin. O que nós vamos fazer para impedir Don Cicio?” Se o filme fosse no Brasil o dialogo seria um pouco diferente. “Ae. Os terceiro tão querenu invadi o morro do juramento. Vamo lá quebra eles.”

Depois do Hip-Hop virou moda ser cafetão. PIMP como os gringos dizem. A diferença é que lá nos EUA o cafetão é um cara que se veste com roupas caras, tem muito dinheiro e anda com prostitutas de luxo. Aqui no Brasil você vai na vila mimosa e pede pra ver um cafetão. Vai vir um Taxista gordo todo suado e ainda vai tentar te apresentar uma velha de 50 centavos.

Outra coisa que só funciona lá fora são aqueles seriados policiais que o cara acha um fio de cabelo na cena do crime, ai é só colocar o dna em um banco de dados que ele compara com o de todos os outros americanos e pronto aparece o nome do assassino. No Brasil a única chance disso dar certo é o policial encontrar a carteira de identidade de alguém na cena do crime. Sem falar que o banco de dados que a gente usa não é tão bom quanto o deles. “Coloca Juraci no banco de dados e vê o que você encontra.” “www.orkut.com... Apareceu aqui que odeia acordar cedo.”

Outra coisa típica do brasileiro é querer economizar. Vai vir o Circo du Soleil se apresentar de novo. O ingresso custa mil reais. Minha namorada pode reclamar o quanto ela quiser. Não vou pagar por alguma coisa que eu posso assistir de graça em qualquer sinal.

Eu imagino se o artista que vem pra cá sente algum tipo de desconforto. Vir apresentar uma coisa que o mundo inteiro acha legal, mas no Brasil quem faz é mendigo. Será que alguém conversa isso com eles antes deles virem. “Olha, por uma questão cultural antes do espetáculo vocês precisam levantar a camisa e dar uma voltinha pra mostrar que não estão armados.”

Nos aeroportos também tem essa diferença cultural. Nos EUA se alguém chega com cara de terrorista, com um visto suspeito e um passaporte falso eles mandam voltar na hora. No Brasil se alguém chega nas mesmas condições é porque está voltando.


Escrito por Nigel Goodman @ 5:18 PM, |


domingo, julho 01, 2007




War



Um dos melhores jogos que eu já joguei na vida, sem dúvida, foi War. Marcou minha infância. Junto com outros clássicos, como Detetive, Banco Imobiliário, Scotland Yard e Cara-a-Cara, esse jogo me entreteve durante diversas tediosas tardes de domingo.

Uma das coisas que mais me intriga no WAR são as cores dos continentes. Aposto que você nunca pensou nisso. Tem umas que dá pra entender, mas outras são absolutamente absurdas.

Reproduzo, abaixo, o diálogo ocorrido entre os idealizadores do jogo durante o elaborado processo de criação das cores que o tabuleiro acabaria levando.

- Continente sul americano?
- Verde.
- Por que?
- Tem a Amazônia, tal.
- Verdade. Beleza.

- Continente asiático?
- Amarelo.
- É, esse dispensa comentários.
- Sim.

- Continente africano?
- Preto.
- Porra, preto?
- Que tem?
- Vão falar que a gente é racista, vão censurar o jogo.
- Caralho, que porra.
- Então bora zoar essa merda.

*silêncio*

- Rosa.
- HAHSAHAHSAH ROSA HAHAHAH
- HHAHAAHHAHAHAH BOA

E, assim, o continente africano ganhou a cor rosa.



Outra parada absurda no WAR é o nome que deram aos territórios. Se você reparar, eles até começaram bem, colocando países e cidades importantes, como BRASIL, INGLATERRA, NOVA YORK, enfim. Mas acho que chegou uma hora que eles cansaram/perderam a inspiração e resolveram sacanear a porra toda.

- Beleza, vamo começar. Brasil.
- Isso, Brasil.
- Portugal.
- Boa, Portugal.
- Alemanha.
- Perfeito, Alemanha.

*20 territórios criados depois*

- Caralho, não aguento mais.
- Porra, aqui na Ásia tá foda, mané.
- Fala qualquer merda aê.
- Dudinka.
- Putaqueopariu, que porra é essa?
- Sei lá, inventei.

*20 latinhas de cervejas depois*

- HUAHUAUAHU PORRA MARCONDES PÁRA DE BEBER SEU MERDA
- UHAUAHUAHAUAAU NÃO ENCHE O MEU SACO KARALHO
- O MEU SACO KARALHO... OMSK UHAUHAHUAHU BOTA AEEE
- BOAAAAA


E assim foram criados territórios com nomes esdrúxulos, como Dudinka, Omsk, Vladivostok e Aral.




Continua na próxima semana.


Escrito por Eduardo @ 4:49 AM, |


O autor

Eduardo Carvalho

Essa imagem retardada aí do lado veio com o template. Em tese, eu deveria trocá-la por uma foto minha e colocar um perfil aqui - porém, isso dá uma certa mão-de-obra. Por conseguinte, essa porra retardada permanecerá aí do lado enquanto a preguiça não me permitir tirá-la. Portanto, provavelmente, até o fim do ano. De qualquer forma, não me incomoda muito. Enquanto isso, eu tenho que deixar um texto aqui enchendo linguiça, pra tentar preencher esse retângulo. Juro que fiz meu máximo.

Sobre o blog

Esse blog foi criado no início de 2003, há cerca de 6 anos atrás, quando eu era um pivete que nem sabia escrever direito ainda. Portanto, eu não recomendo os arquivos. Eu fazia piadinhas bobas e sem graça. Quanto ao nome, "Faz Sentido", refere-se á uma expressão que eu usava muito na época. Disso, eu não me envergonho tanto. Criar nomes para blogs não é fácil.

Duvida?

Pensa num aí.

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