quinta-feira, outubro 30, 2003




Poemas

Pátria, latejo em ti, no teu lenho, por onde
Circulo! e sou perfume, e sombra, e sol, e orvalho!
E, em seiva, ao teu clamor a minha voz responde,
E subo do teu cerne ao céu de galho em galho!


Sabe, eu não acho isso lá um grande poema. Acho esse um poema normal, como qualquer outro. Um poema que poderia ter sido escrito por qualquer um. Por mim, por você. Rima orvalho com galho e onde com responde.

Grandes rimas.

E se eu dissesse agora pra vocês que fui eu que escrevi isso?
Vocês duvidariam? Será que eu não teria capacidade de escrever isso? Será que eu não teria capacidade de rimar onde com responde?

Certamente eu tenho. Assim como muitas pessoas tem.
Mas não fui eu que escrevi isso não.

Esse é um poema de Olavo Bilac, que cai até em vestibular.

Agora me digam: o que há de especial nele?
É um poema comum, com rimas simples e algumas palavras difíceis.

A pergunta é: O QUE faz dele um poema especial?

Eu realmente não tenho resposta para essa pergunta.
Acho que sou burro demais para entendê-lo.

Se eu tivesse escrito esse poema, certamente passaria desapercebido. Algumas pessoas até me ridicularizariam. Diriam: que coisa HORRÍVEL! Olha essas rimas ridículas! Que merda, hein!

Eu talvez mostrasse pra minha mãe e ela diria: pô, bonito. E nada mais. Depois eu o jogaria fora.

O ponto em que eu quero chegar é que eu não vejo nada demais nesse poema. Exceto que foi escrito por Olavo Bilac. E se foi escrito por Olavo Bilac, TEM que ser um grande poema, não é mesmo?

não vejo nada nele que o faça ser um poema especial.

E você?
Vê?


Escrito por Eduardo @ 8:29 PM, |


sexta-feira, outubro 24, 2003




Google e suas buscas bizarras

Chegaram aqui pelo Google procurando por isso:

google.com.br/search=como+cantores+negros+ganharam+a+vida+apos+a+fama

Como ganharam eu não sei.
Sei como perderam.

2Pac



Morreu assassinado.


Bob Marley



Morreu de câncer.


Mc Serginho



Ah, esse ainda não morreu.
Mas vai morrer. Vai morrer.

Oremos.


Escrito por Eduardo @ 9:47 PM, |


terça-feira, outubro 21, 2003




Gene Rally




Gene Rally é um dos melhores jogos de computador que eu já joguei. Sem exagero. Apesar de ser um jogo pequeno, de apenas 1 MB, ele oferece tudo que eu sempre quis num jogo: o poder de editá-lo.

Trata-se de um jogo de corrida, onde você corre em autódromos em miniatura. O melhor do jogo é que você pode customizar tudo, desde o seu carrinho até o carrinho dos adversários. Cor, nível, nome, tudo é customizável.

É uma beleza esse jogo.



Screenshots do jogo


Você pode baixá-lo clicando aqui. Esse link te levará para a página do jogo, onde você poderá downloadeá-lo - AHN? - e consequentemente se viciar nele, assim como eu, o Guga e o Kid nos viciamos.

As pistas são todas muito fodas e a jogabilidade é ótima. Ah, e você pode até CRIAR uma pista se você quiser - pegue algumas pistas feitas por viciados no jogo aqui. Não é uma maravilha?



Screenshot da pista e dos carrinhos



Resumindo: o jogo é MUITO FODA.

...

E não, eu não recebi pra fazer essa propaganda do jogo.
Sou um cara incorruptível.

Ou não.


Escrito por Eduardo @ 6:32 PM, |


segunda-feira, outubro 20, 2003




Faustão


Faustão, o cara mais chato/mala da TV brasileira


O Faustão é um cara chato. Chato não, mala. Mas é apresentador de um dos programas mais vistos da TV brasileira. Ganha milhões para isso. E faz sucesso. Então nós temos que aguentar ele toda tarde de domingo.

Além de ter sido o introdutor do palavrão na televisão brasileira, ele tem a mania de tirar o microfone da pessoa quando ela está falando. Dificilmente alguém consegue completar mais de três frases seguidas se ele estiver segurando o microfone. Podem perceber. É mais ou menos assim:

[Acaba de passar um quadro em que é relembrada a infância do convidado]

[Faustão] E então, tá emocionado?
[Convidado, chorando] Muito Faustão, muito. Rever meus professores do maternal é muito...
[Faustão] É, ele tá muito emocianado mesmo. Uma salva de palmas para ele se recuperar!

[Auditório] CLAP! \o/ CLAP \o/ CLAP \o/ CLAP

[Convidado, enxugando as lágrimas] Faustão, eu queria...
[Faustão] E vamos para o próximo quadro, o SE VIRA NOS 30!

[Auditório] CLAP! \o/ CLAP \o/ CLAP \o/ CLAP

Ele ignora as pessoas. Fala palavrão sem necessidade. É chato. É mala. É inconveniente. Mas faz sucesso. Dá audiência. Esse é um fenômeno que eu não consigo explicar. Será mesmo que as pessoas gostam dele?

O curioso é que é quase unânime da população brasileira que o Faustão é um cara chato. Assim como o Galvão Bueno. Mas mesmo assim eles continuam dando audiência.

Outro cara reconhecidamente chato pela população brasileira é o João Kléber. É páreo duro com o Faustão. Não dá pra saber quem é o mais chato. Acho que pela risadinha escrota o João Kléber ganha.

Então eu fico aqui pensando: será que pra fazer sucesso no Brasil você tem que ser um cara chato?

[Leitor do blog] Não, Eduardo. Você não precisa ser um cara chato pra fazer sucesso no Brasil.

Ah, não?
Ufa, que alívio. Então nós ainda temos senso crítico.

[Leitor do blog] Você pode fazer sucesso sendo burro também. Vide Luciana Gimenez.

Argh.
É, você tem razão.

[Leitor do blog] Ou também sendo viado. Vide Gugu.

Argh.

Sabe, às vezes eu acho que sei porque nós somos um país subdesenvolvido. Acho que a mídia influencia muita as pessoas. A TV principalmente. E se caras como Faustão e João Kléber fazem sucesso na TV brasileira, é porque algo está errado. Algo está MUITO errado. O problema deve ser de base, só pode.

Por que não colocar um programa tipo um QUIZ cultural à tarde na TV? Será que isso dá audiência? Será que é isso que o público quer ver? Talvez, mas é melhor não arriscar. Não vamos aumentar o nível cultural da população. Vamos deixá-los se divertirem com os pagodeiros e os sertanejos. Esses sim são caras engraçados. São caras inteligentes. Talvez eles sejam o retrato da população.

A TV brasileira é uma MERDA.

Olha, eu tinha muito mais coisa pra falar, mas vou ficar por aqui senão o post fica muito grande. E eu sei que vocês não leêm posts grandes.

E não vai ter nenhum comentário engraçadinho no fim do post.
Só pra vocês aprenderem.

Bah.


Escrito por Eduardo @ 2:42 PM, |


domingo, outubro 19, 2003




Curso de Informática



Semana passada eu comecei a fazer um "curso de internet" grátis na S.O.S Computadores que "ganhei" numa promoção do O DIA que meu avô havia me inscrito.

Cheguei lá e tinha um cara explicando como usar a internet e uns seis gatos pingados prestando bastante atenção nele. Detalhe: três usavam camisa de colégio público. Sentei-me, apresentei-me e acompanhei a "aula":

[Instrutor de Internet] E aí, alguém sabe o nome de algum provedor grátis pra entrar na internet?
[Todos] ...
[Eu] Ig, Ibest.
[Instrutor de Internet] Isso! Boa Eduardo!

Meu Deus, o que que eu tô fazendo aqui?
E a "aula" continua.

[Instrutor de Internet] E será que alguém sabe algum site que forneça e-mail grátis?
[Todos] ...
[Eu] Bol, Hotmail.
[Instrutor de Internet] Isso! Boa Eduardo!

E isso se repetiu durante a "aula" inteira. Ele perguntava, ninguém respondia. Então ele se virava pra mim e eu explanava meus conhecimentos para a galera. Chegou um certo momento que eu desconfiei que eu estava dando aula, e não ele.

Mas tudo bem, acabada a teoria, fomos para a prática. Ele nos levou para a sala de informática, onde velocíssimos computadores Pentium II nos esperavam. Pela reação da galera ao ver os computadores, logo achei que ali do grupo eu era o único que já tinha mexido em um computador na vida. E achei também que aquele professor era meio fajuto e que eu sabia mais que ele de computador. E logo minhas suspeitas se confirmaram:

[Instrutor de Internet] Alguém aqui já mexeu em computador?
[Todos] Não!
[Eu] Eu já.
[Instrutor de Internet] Isso! Boa Eduardo! Ops.. Digo... Então vou dar uma ajuda pra eles ali primeiro, ok? Vai mexendo aí no computador que daqui a pouco eu volto pra te auxiliar.

Me auxiliar? Haha, essa é boa.
Enquanto ele ajudava a galera a conseguir controlar o mouse, eu abri uns blogs pra ler. Inclusive o meu, pra ler os comentários.

[Instrutor de Internet, intrigado] Que é isso, Eduardo?
[Eu] Meu blog, professor.
[Instrutor de Internet, desinformado] E o que é um blug?
[Eu, sem vontade de explicar] É quase a mesma coisa que um site, professor. Mas costuma ter atualizações diárias.
[Instrutor de Internet, abismado] Ah, então você tem um site. Que legal!
[Eu] Pois é.

Meu Deus, o que eu estou fazendo aqui?

[Instrutor de Internet] E quanto você paga pra hospedar ele?
[Eu] Pago nada não, é de graça.
[Instrutor de Internet] É mesmo? Então vou fazer um pra mim.
[Eu] Vai em frente.
[Instrutor de Internet] ...
[Eu] ...
[Instrutor de Internet] Como se faz um site?

Meu Deus, o que eu estou fazendo aqui?

Expliquei algumas coisas básicas de HTML pra ele .

[Instrutor de Internet, entusiasmado] Maneiro. Agora vou explicar lá pro pessoal como criar uma conta de e-mail. Enquanto isso pode ficar mexendo aí, ok?
[Eu] Ok.

Pela primeira vez na "aula", segui alguma instrução dele e continuei mexendo no computador. Nisso, um rapazinho entra na sala e pergunta se era ali mesmo o curso de informática. Todos abanam a cabeça respondendo que sim e ele adentra a sala. Vem sentar-se ao meu lado. Bom, esse deve saber mexer em computador - pensei. Pelo menos parecia ser um rapazinho distinto e não trajava camisa de colégio público. Vou tentar estabelecer contato:

[Eu] E aí, tu ganhou esse curso por causa da promoção do O DIA também?
[Rapaz distinto sem camisa de colégio público] É.
[Eu] Tu sabe mexer em computador, né? A galera aqui parece que não sabe.
[Rapaz distinto sem camisa de colégio público] Sei.

Ele era meio monossilábico.
Vocês não sabem como eu adoro pessoas monossilábicas.

[Eu] Bom, ele mandou entrar na internet. Qualquer dúvida, pode me perguntar, beleza?
[Rapaz monossilábico] Beleza.

É, ele realmente não estava afim de falar. Então continuei a minha navegação pelos meus blogs favoritos. De repemte - ALELUIA, ALELUIA, ALÊ-LUI-A - o rapazinho resolver se comunicar:

[Rapazinho] É pra fazer o quê?
[Eu] Criar uma conta de e-mail. Quem já tem, deve mandar um e-mail para um outro colega aqui da sala.
[Rapazinho] Eu já tenho. Vou mandar pra tu, beleza?
[Eu] Ok.

Então lá foi ele me mandar o e-mail. Primeiro ele abriu a página do HOTMAIL. Depois começou a digitar o e-mail dele. Hum, parece que o rapaz está com problemas.

[Rapazinho] Ei, me dá uma ajudinha aqui. Meu e-mail não está estrando!
[Eu] Qual o seu e-mail?
[Rapazinho] xxxxx@terra.com.br
[Eu] Hum. Deve ser porque você está tentando entrar nele pela página do HOTMAIL. DEVE SER isso.
[Rapazinho] SERÁ?

Sabe, tem horas na minha vida que eu começo a pensar porque o Brasil não vai pra frente. Um rapaz de classe média, 16 anos na cara, estuda num colégio particular bom, e não sabe que pra entrar no e-mail dele do TERRA, tem que ser pela página do TERRA. Não é possível, tem alguma coisa errada nesse mundo. Ou nesse país.

...

Mas tudo bem, é com esse tipo de pessoa com quem eu vou disputar vaga no vestibular.
Que continuem burros.


Escrito por Eduardo @ 3:42 PM, |


sexta-feira, outubro 17, 2003




Ih, esqueci que tinha um blog.


Escrito por Eduardo @ 12:01 PM, |


domingo, outubro 12, 2003




Os Indiozinhos

Era uma vez, uma aldeia onde viviam muitos indiozinhos. Viviam brincando, sem maiores preocupações com a vida. Enfim, eram felizes.

Era uma aldeia onde só se bebia água. Nada mais que isso. Aliás, água era a única bebida que os indiozinhos conheciam.

Até que um certo dia, um homem misterioso chegou na aldeia e ofereceu algo para um indiozinho beber. O indiozinho primeiramente rejeitou, estranhando a coloração daquilo que o estranho lhe oferecera. Em toda sua vida só havia bebido água. Mas o estranho insistiu. E ele acabou aceitando. Tomou um gole. Estranhou. Tomou outro gole. O sabor parecia bom. Então tomou outro, e mais outro... e mais outro... Bebeu o copo inteiro. Adorou. Perguntou para o estranho se ele tinha mais. Ele disse que não, mas que poderia arranjar. Então o estranho foi embora com a promessa de retornar com mais daquela bebida maravilhosa.

O jovem indiozinho contou à todos de sua tribo da bebida maravilhosa que havia tomado. Todos ficaram espantados, pois julgavam que não existia outra bebida no mundo senão água. Mas acreditaram no indiozinho. E aguardaram ansiosamente pelo retorno do misterioso homem que havia trazido aquela tal bebida maravilhosa.

No dia seguinte o homem retornou a aldeia. E trouxe consigo mais daquela bebida maravilhosa. Na verdade trouxe um caminhão cheio dela. E distribuiu-a para todos os indiozinhos. Eles tomaram a bebida maravilhados, com exceção de um jovem indiozinho, que preferiu continuar tomando apenas água. Esse jovem indiozinho, que não tomou aquela bebida maravilhosa, foi ridicularizado por todos. Todos caçoavam do indiozinho. Diziam que ele não sabia o que estava perdendo. Mas o indiozinho manteve sua posição e continuou tomando apenas água.

Os dias foram passando e a mesma cena se repetia. Todo dia, aquele homem bom vinha com um caminhão cheio daquela bebida. E os índios bebiam até a última gota. Apenas aquele jovem indiozinho não bebia. Continuava tomando apenas a boa e velha água. E continuava também sendo ridicularizado pelos outros indiozinhos. E esperavam a volta do homem bom com mais um caminhão de bebida.

Até que um dia o tal homem bom não voltou. Os indiozinhos, que já haviam se habituado com a sua presença diária na aldeia, estranharam. E ficaram apreensivos. Sabiam que se o homem bom não viesse, nada de bebida. E sem bebida, começaram a ficar nervosos. Começaram a discutir entre si as razões do homem não ter voltado. Daí para começarem a pura e simplesmente discutir, foi um passo. Um indiozinho culpava o outro. Houve até um principio de briga, mas que acabou sendo abafado. Os indiozinhos apenas concordavam num ponto: eles precisavam daquela bebida. De qualquer maneira. Haviam ficado viciados. Decididos, os indiozinhos resolveram sair da aldeia em busca do homem que trazia a bebida.
Apenas ficou na aldeia aquele jovem indiozinho que só tomava água, o único que não tinha provado da bebida.

Já fora da aldeia, embrenhados na floresta, os indiozinhos resolveram se separar. Cada um foi para um lado procurar o homem da bebida. Qual não foi a supresa deles quando ouviram um barulho de tiro. BUM! E em seguida um gemido. Era o grito de dor de um indiozinho, que acabara de ser baleado. Só aí eles perceberam. Só aí eles se deram conta do que estava acontecendo.

Aquilo era uma armadilha.

Mas só se deram conta disso tarde demais. Sozinhos, sem suas lanças, os indiozinhos eram presas fáceis. Não tinham como se defender. E foram morrendo um a um.

O homem bom que trazia a bebida, na verdade não era bom. Havia sido contratado por uma empresa, com o único intuito de exterminar todos os indiozinhos daquela região.

A bebida - que acabou viciando os indiozinhos - era a cerveja.

Lembra do jovem indiozinho, que só tomava água? Ao perceber a chegada dos estranhos, saiu correndo e foi buscar abrigo na aldeia ao lado.

E ensinou a todos dessa outra aldeia que bebida azul, bom. Bebida amarela, ruim. Bebida amarela parece xixi. E se parece xixi não pode ser bom.

Os indiozinhos dessa aldeia pareciam mais sagazes que o da outra e logo compreenderam o que o jovem indiozinho lhes dissera.

Então, quando no dia seguinte, um homem branco chegou na aldeia oferecendo uma bebida de coloração amarela, nenhum indiozinho aceitou.

O problema foi quando duas horas depois, esse mesmo homem branco voltou à aldeia com outros vinte homens munidos de escopetas, fuzis e metralhadoras.

Pobres indiozinhos.
Foi um massacre.

Fim.

[Escreva sua moral da história nos comentários]


Escrito por Eduardo @ 12:01 AM, |


quinta-feira, outubro 09, 2003




Carla Perez

Então.

Há alguns dias atrás vi a Carla Perez dançando grávida no programa da Hebe.

Mais ou menos assim:




Mas com uma barriga enorme. E com roupa.
Não muita, mas tinha.

Acho que devo estar errado - pra variar - mas não acho isso certo. Não acho certo ela cantar, dançar, gritar e pular num programa de televisão grávida. Acho que poderia prejudicar o bebê.

Mas a platéia parecia que gostava. Os convidados também. Todos pareciam gostar e achar normal, inclusive a Hebe. Se divertiam.

Enfim, sou eu contra a Hebe, seus convidados e todo o seu auditório.

Das duas uma:
- O mundo Brasil está perdido.
- Eu sou chato, vejo programas bregas na TV e sou burro, pois uma mulher cantar, dançar, gritar e pular grávida num programa de TV não prejudica seu futuro bebê.

Mas não tenho nada contra a Carla Perez não. Exceto o fato de ela ser dançarina de axé, não saber escrever escola direito, ser burra, ter dito que seu hobby preferido era o preto e dançar grávida num programa de TV em rede nacional. Fora isso, não tenho nada contra ela.

...

Mas ela sem roupa é uma maravilha.


Escrito por Eduardo @ 11:15 AM, |


quarta-feira, outubro 08, 2003




Google e suas buscas bizarras

Chegaram aqui pelo Google procurando por isso:

www.google.com.br/search?q=quero ver o filme O CHAMADO.&ie=ISO-8859-1&hl=pt-BR&meta=

E eu quero um hamburguer e uma batata frita.
Rápido Google, tô com fome!


Escrito por Eduardo @ 6:33 PM, |


terça-feira, outubro 07, 2003




Cavaleiros do Zodíaco / Entrevista

Como já é do conhecimento de vocês, há um grande bafafá/tititi em torno da volta dos CAVALEIROS DO ZODÍACO a televisão brasileira. Sem dúvida foi uma aposta acertada da Cartoon, que está vendo sua audiência média vespertina aumentar consideravelmente, sendo o maior ibope do horário.

CAVALEIROS é o assunto do momento. Em rodinhas de colégio, papos informais de rua, através de puxadores de assunto... CAVALEIROS sempre se faz presente nas conversas.

O Google não mente. CAVALEIROS é também o assunto mais procurado atualmente, depois de passado o fenômeno Babi (Argh). Por isso vou abrir um espaço aqui pra me aproveitar disso, pois eu sou malandro.

- TEMOS EPISÓDIOS COMPLETOS DOS CAVALEIROS DO ZODÍACO EM PORTUGUÊS PARA DOWNLOAD!
- TEMOS DOWNLOADS DAS MP3 DAS MÚSICAS DO CAVALEIROS DO ZODÍACO! PODE BAIXAR!
- O SHUN É VIADO!

Ok.

Querendo saber mais da opinião do povo brasileiro sobre esse incrível fenômeno que atinge todos os públicos, desde as crianças até os mais velhos, nós da FS COMPANY AND TRADEMARK ASSOCIATION mandamos uma equipe de reportagem às emissoras de televisão para saber o que os nossos ARTISTAS* pensam sobre isso. A pergunta elaborada foi:

O que você acha desse fenômeno chamado Cavaleiros do Zodíaco que está tomando conta do país?


[Carla Perez]




[Repórter] Carla Perez, o que você acha desse fenômeno chamado Cavaleiros do Zodíaco que está tomando conta do país?
[Carla Perez] Femônemo? O que é um femômeno?
[Repórter] É fenômeno, Carla. Fenômeno!
[Carla Perez] Ah, bom. Por isso que eu não estava entendendo. Femômeno não é o Ronaldinho?
[Repórter espantado com a inteligência da entrevistada] Volta pra Iscola, Carla Perez. Volta pra Iscola.


[Tiririca]



[Repórter] Tiririca, o que você acha desse fenômeno chamado Cavaleiros do Zodíaco que está tomando conta do país?
[Tiririca] Hehiheaiuaoehiauheaioeuu!
[Repórter] Você acha isso mesmo? Mas que interessante!
[Tiririca] Hehhieauaoiehauhieaioeuu!
[Repórter fazendo o sinal clássico de CORTA para o cinegrafista] Argh. CORTA, Arnaldo. CORTA!


[Deivid, ex-jogador do Corinthians]

[Repórter] Deivid, o que você ACHA desse fenômeno chamado Cavaleiros do Zodíaco que está tomando conta do país?
[Deivid] Bã... Errr... ã.... Eu não acho nada faz tempo, mas meu amigo achou uma correntinha de ouro semana passada.
[Repórter] Não Deivid, não foi isso que eu perguntei. Eu quero saber se você acha que todo esse movimento em torno do CAVALEIROS tem algum objetivo...
[Deivid] Objetivo? Ah, nosso objetivo é somar os três pontos, jogando com muita humildade, respeitando o adversário e seguindo as ordem do treinador.
[Repórter com esperança de encontrar algum famoso que consiga responder sua complicadíssima pergunta] ...

[Jaiminho, o Carteiro]




[Repórter] Jaiminho, o que você acha desse fenômeno chamado Cavaleiros do Zodíaco que está tomando conta do país?
[Jaiminho] Ahhh... Tem que responder?
[Repórter espantado com a inteligência da pergunta] Não, não precisa não. Eu perguntei só por perguntar mesmo. Além do mais, gosto de ficar no vaco.

...
...
...

Ok, precisa sim.

[Jaiminho] Ahhh... É que eu queria evitar a fadiga...
[Repórter jogando o microfone no chão - com raiva!] Ah, desisto! Vão procurar outro repórter. Vou voltar a fazer matérias lá da redação que é muito melhor. Pelo menos não tenho que ficar aturando esses caras. E tem ar-condicionado. Não aguento esse calor infernal!




[Eduardo, dono das organizações FS] Nós dobramos o seu salário.
[Repórter] Pensando bem, até que um solzinho vem a calhar né? Eu tava mesmo precisando pegar uma corzinha...
[Eduardo] Ok. Voltemos ao trabalho então.




[Eduardo] Ih, não é a Lacraia ali?
[Repórter] AH NÃO! A Lacraia não! Por favor! Tudo menos isso!
[Eduardo] A Lacraia sim...
[Repórter] Ai ai... Bem que mamãe disse pra eu ser engenheiro...




[Lacraia]



[Repórter] La-la-la-lacraia, o que você acha desse FENÔMENO chamado Cavaleiros do Zodíaco que está tomando conta do país?
[Lacraia, se jogando nos braços do repórter] Ai, que CAVALEIROS o quê! O Fenômeno aqui é você! Vem cá garotão!!!
[Repórter fugindo desesperado e pedindo as contas] EU ME DEMITO! EU ME DEMITO! Aaahhhhhhhhhhh!!!


* Entrevistamos apenas artistas pois supõe-se que eles devem ter as melhores respostas sobre o assunto. As respostas mais objetivas, conclusivas, concisas. Afinal, são eles que estão sempre aparecendo na mídia e que devem servir de exemplo para o resto da população. É neles que o Brasil** se espelha.

** Ah, Brasil. Pobre Brasil.


Escrito por Eduardo @ 7:30 PM, |


domingo, outubro 05, 2003




Por que pintar as unhas?

Bom, vamos lá desafiar a sociedade de novo.

Por que as mulheres pintam as unhas? Gostaria de saber apenas um motivo. Eu só vejo desvantagens.

Não é bonito
Nunca vi um cara olhar para as mãos de uma mulher e comentar: Nossa, que unhas bonitas! Nunca vi. Pode até ter acontecido. Mas se aconteceu, ele estava sendo hipócrita. Apenas tentando agradar. O que aliás, é o que mais a sociedade em si tenta fazer. Principalmente no quesito homens-mulheres. Homens não ligam para unhas. Não se importam mesmo. Dane-se se a unha é branca, preta ou roxa. Unhas grandes são feias também. Unhas não são importantes. Homem que liga pra unha é viado. Então elimina-se aí a hipótese pintar-as-unhas-porque-é-bonito-e-os-homens-gostam.


Gasta tempo.
O tempo que uma mulher gasta fazendo as unhas poderia ser gasto de uma maneira muito mais proveitosa. Lendo um livro por exemplo. Ou fazendo palavras cruzadas. Ou tentando entender a regra do impedimento no futebol. Quem sabe aí elas não consigam igualar sua inteligência à dos homens daqui a alguns milhões de anos? Seria a evolução da espécie. Os exemplos acima só devem ser evitados pelas loiras. Seria um esforço descomunal para seus pequenos cerebrozinhos. Poderia ser perigoso. Vai que o cérebro explode.

Em suma: pintar as unhas nada mais é do que um desperdício de tempo.


Altera a ordem natural das coisas.
A cor natural das unhas é o rosa, e é a cor que deve ser mantida. Foi com o rosa que nascemos e com o rosa que devemos morrer. É a única cor que combina. Unhas amarelas não são bonitas. Nem unhas verdes. Muito menos azuis. Pior ainda vermelhas. Ainda tem aquelas que pintam cada unha de uma cor diferente. Ou que usam unhas multicoloridas, pintando arco-íris, borboletas, sóiszinhos e tal. Quanto a essas, não tenho comentários. Deveriam se envergonhar de ter um cérebro.


É caro.
Pra quê gastar dinheiro pintando unha se você pode gastá-lo em coisas muito mais úteis? Como bijuterias, por exemplo. Ou cremes hidratantes. Ou tinta pra tingir o cabelo. Certo, minha cara amiga loira?

...

Pensando bem, essas não são coisas úteis também não. E pensando bem de novo, mulher só gasta dinheiro com besteira.

...

Como as mulheres são fúteis!

...

Bah.
Vão pintar a unha mesmo!


Escrito por Eduardo @ 12:48 PM, |





Blogueiro Famoso

Era um blogueiro famoso. Escrevia bem. Era um jovem e promissor escritor. Pessoas de todo o país visitavam seu blog e se divertiam com seus posts. Comentavam. Concordavam com ele. O defendiam. Poderia criar uma religião que certamente teria milhares de seguidores. Tinha o dom da palavra. O dom de convencer as pessoas. O dom de alegrar as pessoas. O dom de arrancar sorrisos de seus leitores e suspiros de suas leitoras. Sim, suspiros. Além de jovem e promissor escritor, ele era bonito. Bem, pelo menos isso era o que suas leitoras diziam. O rapaz era um fenômeno mesmo. Tinha quase 10.000 visitas por dia. Era uma celebridade bloguística. E quem sabe no futuro, uma celebridade nacional. Era só uma questão de tempo para isso acontecer. Era só esse incrível fenômeno que tomou parte do país - os blogs - começar a aparecer na mídia. E ele, como dono do blog mais famoso do país, certamente ganharia um grande destaque nacional. Seria reconhecido na rua. Daria autógrafos. Daria entrevistas. Para o Jô Soares. Para o Faustão. Para o Fantástico. Para o MUNDO! Sim, para o mundo. Ele pensava grande. Era ambicioso. Não se contentaria apenas em ser famoso em seu país. Seria famoso internacionalmente também. Aprenderia inglês. Seu blog teria duas versões: uma em português e outra em inglês. Ou melhor, três. Uma versão em espanhol também. Ganharia rios de dinheiro com seu blog. Seria rico. Milionário. Bilionário. Zilionário! Apareceria nos maiores jornais do mundo todo. New York Times, Le Monde, El País. Seria figurinha carimbada nos noticiários televisivos também. CNN, Bloomberg, BBC. Dominaria a mídia. Seria a pessoa mais importante do mundo. Conquistaria o mundo! O MUNDO!

...

Ainda perdido em seus pensamentos, foi ligar o computador. Abriu o site do BLOGGER. Ia postar. Ia.

O BLOGSPOT havia apagado sua conta. Consequentemente, seu blog.

Não tinha salvo nada. Perdeu todos os seus posts. Perdeu tudo o que tinha escrito. Não sobrou nada. Perdeu tudo.

Coçou a cabeça. Olhou pra baixo. Coçou a cabeça de novo. Estava com sono. Foi dormir. E sonhou com a vida de fama e glória que teria se o BLOGSPOT não tivesse deletado a sua conta.


Escrito por Eduardo @ 12:13 AM, |


quarta-feira, outubro 01, 2003




A PRAÇA É NOSSA

Depois de séculos sem ver A PRAÇA É NOSSA, resolvi ver como anda o humorístico (?) no sábado passado.


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O programa era tão ruim que não podia piorar. Mas piorou! Conseguiu essa incrível façanha. As piadinhas estão cada vez mais infames. Os humoristas (?) estão cada vez mais sem graça. As risadas estão cada vez mais forçadas. E a minha paciência cada vez mais foi indo pro saco. Acho que aguentei só uns 15 minutos de programa. E foi um ato heróico. Isso porque na Globo passava Zorra Total. É realmente uma disputa ferrenha. Pra ver qual é o pior, é claro.

Pelo que eu percebi, as piadinhas de duplo sentido predominam no programa. Acho que sei a causa disso. Todo mundo sabe que atualmente, a audiência é tudo para um programa de televisão - vide Gugu. Pela audiência faz-se tudo. Mostra-se pseudo-integrantes do PCC com arma na mão ameaçando a Deus e o mundo, coloca-se mulheres lutando na lama - ou sua variação, no gel, conta-se piadas infames de duplo sentido, e até vende-se o corpo. Quer dizer, vende-se o corpo ainda não. Se bem que algumas apres... Bom, deixa pra lá. Então, como eu estava falando acho que sei o porquê da proliferação das piadinhas de duplo sentido no programa. Como a maioria das pessoas que assiste TV é das classes C, D e E, e a audiência do programa é o que conta, o nível das piadinhas precisa cair também para as massas conseguirem entender. E consequentemente rir, que é o objetivo do programa. O problema é que com isso, o resto da população que tem um nível intelectual mais elevado acaba não achando a menor graça nas piadas. Mas não tem problema, eles tem a TV a cabo. Pena que eu não.

Ah, e outra coisa. Tem "humorista" no Praça é Nossa que ri mais da sua própria piada que a própria platéia. Aliás, platéia? Que platéia? O programa não tem mais platéia. Agora só tem umas risadas gravadas irritantes que entram sempre que algum "humorista" solta algum comentário "engraçadinho". Eu imagino porque eles fizeram isso. Antigamente ninguém devia rir das piadinhas sem graça dos caras, então eles apelaram pra essas risadinhas gravadas. Mas são muito irritantes. MUITO. Dá pra perceber claramente que são gravas logo na primeira vez que você ouve. E não são nada espontâneas. Aliás, eles deveriam fazer o programa sem ninguém rindo que seria muito mais adequado ao seu nível.

E respeitaria nossos ouvidos.


Escrito por Eduardo @ 6:50 PM, |


O autor

Eduardo Carvalho

Essa imagem retardada aí do lado veio com o template. Em tese, eu deveria trocá-la por uma foto minha e colocar um perfil aqui - porém, isso dá uma certa mão-de-obra. Por conseguinte, essa porra retardada permanecerá aí do lado enquanto a preguiça não me permitir tirá-la. Portanto, provavelmente, até o fim do ano. De qualquer forma, não me incomoda muito. Enquanto isso, eu tenho que deixar um texto aqui enchendo linguiça, pra tentar preencher esse retângulo. Juro que fiz meu máximo.

Sobre o blog

Esse blog foi criado no início de 2003, há cerca de 6 anos atrás, quando eu era um pivete que nem sabia escrever direito ainda. Portanto, eu não recomendo os arquivos. Eu fazia piadinhas bobas e sem graça. Quanto ao nome, "Faz Sentido", refere-se á uma expressão que eu usava muito na época. Disso, eu não me envergonho tanto. Criar nomes para blogs não é fácil.

Duvida?

Pensa num aí.

Feedback

Você pode me contactar de algumas maneiras, se quiser. A primeira é comentando os posts do blog - tendo conteúdo, ficarei feliz. A segunda é me mandando um e-mail, sobre algum assunto referente ao blog. A terceira é me deixando um scrap no Orkut - gosto da idéia, já que posso saber melhor quem você é. A quarta é comentando meus futuros vídeos no YouTube, que começarei a gravar em dezembro. Resumindo: você pode me contactar de tudo que é forma possível, até com sinal de fogo se quiser, contanto que tenha algo a dizer.

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