quinta-feira, agosto 11, 2005
The Urbz
The Urbz, o pior jogo do mundo. Ou melhor: do universo.
Então, amiguinhos.
Como muitos de vocês sabem, eu tenho um Playstation II. Comprei recentemente, por 800 contos, desbloqueado, num camelô da Uruguaiana - só pra cariocas
Logicamente, assim que o adquiri, comecei a procurar jogos para desfrutá-lo.
Comprei WINNING ELEVEN - excelente - GTA - muito bom - TEKKEN 4 - razoável - entre outros.
Nesse "entre outros" está The Urbz, jogo comprado durante a minha passagem por Campinas. Na verdade, a princípio, nem tinha intenção alguma de comprar o jogo - nem sabia que ele existia. Mas por algum acaso do destino, ele era o primeiro da fila de uma série de CD´s que tinha num jornaleiro de lá.
THE URBZ, SIMS IN THE CITY.
"Deve ser bom", pensei.
Ledo engano. Maldita hora que eu fui comprar esse TROÇO.
Existem diversas classificações para jogos de videogame. Existem os jogos EXCELENTES, os jogos MUITO BONS, os jogos BONS, os jogos RAZOÁVEIS, os jogos RUINS e os jogos HORRÍVEIS. The Urbz chegou a um nivel de ruindade tão grande que uma nova classificação precisa ser criada especialmente para este jogo: MUITO HOR-RO-RÍ-VEL (assim mesmo, com os tracinhos).
Pense num jogo ruim.
Pensou? Então. The Urbz é dezessete vezes pior que esse jogo.
Olha, posso dar duzentas e dezoito razões para não ter gostado de THE URBZ.
Primeiramente, o objetivo do jogo é o mais babaca possível: tornar-se popular, famosinho e influente numa cidade. Estimulante, ein. Em segundo lugar, o jogo tem um loading eterno, que o torna mais lerdo e irritante do que uma tartaruga gigante estacionada na frente do seu carro durante um engarrafamento. Em terceiro lugar, os gráficos são uma porcaria, piores do que as imagens da TV de 3 polegadas da sua empregada.
Os gráficos são mais ou menos assim.
Em quarto lugar, acompanhem este diálogo.
- Cara, se liga no som.
- Que som?
- Do jogo, pô. Foda, né?
- Caramba, bem maneiro esse REMIX.
- Muito louco.
Não era REMIX. Na verdade, a música do jogo dava umas travadas tão neuróticas que ficava a impressão que eram REMIXES.
Em quinto lugar, a customização dos personagens é tão variada quanto as peças de um jogo de damas. Em sexto lugar, o jogo começa com uma mulézinha tocando guitarra insanamente em cima de um amplificador maluco que EXPLODE, do nada.
Depois disso, tive que desistir de jogar essa merda.
Mulézinha tocando guitarra em cima do amplificador maluco que explode.
Acho que chega de motivos pra eu não gostar do jogo, né?
Vou poupar vocês das outras duzentas e doze razões e parar por aqui mesmo.
Resumindo, o recado desse post é bem claro: não recomendo este jogo nem pro seu pior inimigo. Não comprem e muito menos joguem THE URBZ, nem se te oferecerem o jogo de graça.
Se isto acontecer, diga: MAIS RESPEITO.
Escrito por Eduardo @ 7:31 PM, |
O autor
Eduardo Carvalho
Essa imagem retardada aí do lado veio com o template. Em tese, eu deveria trocá-la por uma foto minha e colocar um perfil aqui - porém, isso dá uma certa mão-de-obra. Por conseguinte, essa porra retardada permanecerá aí do lado enquanto a preguiça não me permitir tirá-la. Portanto, provavelmente, até o fim do ano. De qualquer forma, não me incomoda muito. Enquanto isso, eu tenho que deixar um texto aqui enchendo linguiça, pra tentar preencher esse retângulo. Juro que fiz meu máximo.
Sobre o blog
Esse blog foi criado no início de 2003, há cerca de 6 anos atrás, quando eu era um pivete que nem sabia escrever direito ainda. Portanto, eu não recomendo os arquivos. Eu fazia piadinhas bobas e sem graça. Quanto ao nome, "Faz Sentido", refere-se á uma expressão que eu usava muito na época. Disso, eu não me envergonho tanto. Criar nomes para blogs não é fácil.
Duvida?
Pensa num aí.
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